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"CIR", Ágar-Ágar Trio (2025)

Boa tarde!

Hoje eu gostaria de pedir licença para quebrar um pouco o protocolo e indicar uma produção que eu participo. Na semana passada foi lançado o segundo álbum do Ágar-Ágar Trio, CIR (2025), que representa uma continuação e expansão do trabalho iniciado em MOA (2020), primeiro álbum do grupo. Enquanto MOA explorou as composições de Moacir Santos para o cinema brasileiro dos anos 1960, este novo projeto mergulha na fase americana do compositor, abrangendo sua produção musical para filmes nos Estados Unidos entre 1967 e 1985. A concepção deste álbum teve alguns desafios. Diferente do primeiro trabalho, que foi concebido para apresentações ao vivo, este novo projeto foi planejado desde o início para gravações remotas. Essa decisão foi influenciada pela distância geográfica entre os integrantes, já que passamos a residir em estados diferentes. A busca foi por uma sonoridade mais próxima das orquestrações densas das trilhas originais de Moacir Santos, e nos levou a utilizar extensivamente a técnica de overdubs, gravando múltiplas camadas de cada instrumento. Além da instrumentação tradicional do trio (guitarra, clarinete/clarone e percussão), o álbum incorporou samples de cordas e instrumentos orquestrais presentes nas gravações originais, como harpa, celesta, piano e percussões sinfônicas. Em alguns casos, utilizamos trechos de vozes e coros sampleadas das gravações originais, incluindo a voz do próprio Moacir e da cantora havaiana Dell-Fin Poaha, com o objetivo de criar uma conexão mais profunda com as trilhas sonoras.

Até breve!


FICHA TÉCNICA

Jussan Cluxnei (clarinete e clarone)

Lucas Brogiolo (percussão e bateria)

Lucas Bonetti (guitarra, produção, mix e master)

Participação especial: Andrea Ernest Dias (flauta)


PAÍS

Brasil


TIPO DE SOM

Instrumental


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